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Fotografo parte-se a rir depois de fazerem um desenho a Galamba

Estava o deputado Paulo Rios, do PSD, a questionar o governante quando quis confrontá-lo com o facto de, apesar de tudo o que se passou, continuar no Governo.

“Depois do que falámos aqui, do que ouvimos ontem em qualquer das versões, com pessoas da sua confiança que trabalharam para si, nas instalações no Ministério, agressões à mistura, retirada de equipamentos, chamada da polícia, chamada dos serviços de informação – isso vai ter que ser muito bem explicado -, depois do que aconteceu a minha pergunta só pode ser uma: quem é o responsável político por isto – que eu qualifiquei como pouca vergonha -, e principalmente o que lhe dá essa tranquilidade para achar que todas as condições?”

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Na reposta, e visivelmente desagradado com a questão, João Galamba respondeu não respondendo: “Senhor deputado, não percebi a sua pergunta”.

O presidente da comissão, Lacerda Sales, pede para parar a contagem do tempo, como é normal quando os deputados repetem as questões, e eis que Paulo Rios, “com todo o gosto”, dá início à versão social-democrata da novela Galamba.

“Era uma vez um país, onde havia um ministro e no gabinete desse ministro, os funcionários desse ministro pegaram-se todos à pancada por causa de um computador. E, depois de se pegarem, há um que ficou, outro fugiu, outra foi para a casa de banho e outra chamou a polícia. Entretanto, um desceu e tornou a subir porque a polícia tinha chamado, mas como havia vários polícias chamados, também chamaram outros que vieram mais tarde e cada um fez a sua participação. Entretanto à cautela, para dar mais animação, decidiram também chamar os serviços de informações para ir a casa de um homem buscar o computador. Isto não é ficção, isto aconteceu em Portugal, no seu gabinete. Pergunto quem é o responsável político e qual é a consequência que vai tirar disso”.

“Isto está bem explicado, não está senhor Presidente?”, diz Paulo Rios dirigindo-se a Lacerda Sales.

Quem gozou o prato foi o fotojornalista do Observador que achou uma piada ao papel que Paulo Rios fez para tratar Galamba como um boneco de corda em que repete sempre “a minha chefe de gabinete”.

Devido ao facto de a questão partir de “uma premissa falsa”, Galamba sugeriu que fosse reformulada. Paulo Rios disse ”estar respondido por natureza, o povo português sabe qual é a resposta, o senhor ministro é que não”.

Consultar o poligrafo, parece que Galamba está naquele jogo do telefone de fio em que vai acrescentando mais qualquer coisa à informação inicial.

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